terça-feira, 12 de outubro de 2010

Origem do Natal

ORIGEM DO NATAL Árvore de Natal - Papai Noel
Origem dos Presépios - Nascimento de Jesus
Pesquisa de Clério José Borges. Fontes: Internet. Enciclopédias e Notícias de Jornais.





Presépio da Vila de Belém, montado pelo Jornal "A Tribuna", de Vitória, ES, na Praça dos Namorados, em Dezembro de 2007.
A tradição de celebrar o Natal ao redor de uma árvore carregada de enfeites e luzes multicoloridas é um costume de vários séculos entre os povos cristãos, mas sua origem não é cristã: surgiu entre povos pagãos escandinavos e germânicos que se converteram na Idade Média.
E o hábito de usar uma árvore de folhas duradouras como símbolo de vida eterna é muito anterior a estes povos, que o adotaram após a chegada na Europa de antiqüíssimos costumes orientais.
De qualquer forma, foram primeiro os germânicos e depois os escandinavos que criaram a tradição de celebrar o Ano Novo colocando uma árvore na porta de casa ou dentro dela, com a finalidade de afastar os demônios durante todo o ano.
A árvore de Natal tal como a conhecemos hoje é bastante posterior a estes antecedentes. Provém de uma tradição medieval da Alemanha cristã, que consistia em colocar dentro de casa, no dia 24 de dezembro, uma árvore na qual se penduravam maçãs para remeter à árvore do paraíso, da qual Eva tirou o fruto proibido para oferecê-lo a Adão.
Este hábito de recordar o pecado original no Natal foi evoluindo ao longo das gerações até que, em determinado momento, surgiu o costume de pendurar nos galhos da árvore ao invés de frutas, biscoitos ou doces em formas diversas, representando a hóstia, símbolo cristão de redenção, e freqüentemente na noite de Natal eram penduradas velas acesas.
Até o século XVI, este antigo costume se fundiu com outra tradição secular dos camponeses alemães: o de manter em casa, durante os dias de Natal, uma pirâmide de madeira com estantes onde eram colocadas folhas duradouras, velas e, no topo, uma estrela.
No século XVIII, entre os luteranos alemães a árvore adotou a forma e os enfeites da pirâmide, mas foi só no século XIX que a árvore de Natal passou a ser considerada uma tradição já antiga e arraigada.
No entanto, quando isto ocorreu, o antigo costume já havia chegado aos Estados Unidos, levado por colonos alemães, antes mesmo de se espalhar pelo resto da Europa, numa época de grandes migrações estimuladas pela vigorosa expansão do capitalismo americano.
Finalmente, no início do século XX, missionários cristãos europeus levaram a tradição da árvore de Natal para a China, pondo fim a uma viagem milenar.
A festa mais universal do Ocidente, a comemoração do nascimento do menino Jesus, foi celebrada pela primeira vez, com o sentido de hoje, em 25 de dezembro de 336, em Roma, poucos anos depois de o cristianismo ser adotado como religião do Império.
Contudo, na época, a capital imperial era Constantinopla, onde até o século V a Igreja do Oriente celebrou no dia 6 de janeiro o nascimento e batismo do Filho de Deus.
DETALHES
O nome da festa vem do substantivo latino 'nativitas' (nascimento, geração) e este do adjetivo "nativus" (o que nasce).
Ao longo dos séculos, as dioceses orientais foram adotando o dia 25 de dezembro como data oficial e deixando o 6 de janeiro para celebrar o batismo de Cristo, com exceção da Igreja Armênia, que até hoje comemora o Natal no primeiro mês do ano.
Sobre as razões para adotar o dia 25 de dezembro como data do Natal, pouco se sabe, mas considera-se provável que os cristãos quisessem na época substituir com o nascimento de Cristo a festa pagã conhecida como "natalis solis invicti" (festa do nascimento do Sol Vitorioso), que correspondia ao solstício de inverno no Hemisfério Norte.
Esta efeméride astronômica coincide com o dia mais curto do ano ao norte do Equador, por volta de 21 de dezembro, início do aumento da duração dos dias e do encurtamento das noites, ou seja, a época em que o Sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral.
Uma vez que a Igreja Oriental adotou o 25 de dezembro como Natal, o batismo de Jesus Cristo começou a ser festejado no Oriente em 6 de janeiro, mas em Roma esta data passou a ser usada para lembrar chegada a Belém dos Reis Magos, com presentes de ouro, incensos e mirra, que em alguns países católicos é celebrada com a distribuição de presentes para as crianças.
No Brasil, a tradição de trocar presentes acontece na noite de Natal após a meia-noite da madrugada de 24 para 25 de dezembro. Ao longo dos séculos, os costumes tradicionais vinculados ao Natal se desenvolveram a partir de múltiplas fontes.
Há uma considerável influência nestas tradições o fato de a celebração coincidir com as datas de antiqüíssimos ritos pagãos com origem agrícola, que aconteciam no começo do inverno.
Sendo assim, o Natal recebeu elementos da tradição latina de Saturnália, uma festa alegre e de trocas de presentes, que os romanos costumavam celebrar em 17 de dezembro, em homenagem a Saturno.
O dia 25 de dezembro também era a festa do Deus persa da luz, Mitra, respeitado por Diocleciano e que inspirou gregos e romanos a adorar Febo e Apolo.
O certo é que o dia de Natal foi fixado oficialmente no ano de 345 quando - as instâncias de São João Crisóstomo e São Gregório Nacianceno - estabeleceu o 25 de dezembro como dada de nascimento de Jesus Cristo.
Cumpria-se assim uma vez mais o costume da Igreja primitiva de absorver e dar nova forma aos rituais pagãos, em vez de rejeitá-los ou proibi-los.
No Ano Novo, os romanos decoravam suas casas com luzes e folhas de plantas, dando presentes às crianças e aos pobres, em um clima que hoje seria chamado de natalino e, apesar do ano romano começar em março, estas tradições também foram incorporadas à festividade cristã.
Por outro lado, com a chegada dos invasores teutônicos à Gália, à Inglaterra e à Europa Central, ritos germânicos se mesclaram com costumes celtas e foram adotados por parte dos cristãos, tornando o Natal praticamente desde o começo uma celebração regada a muita bebida e comida, com chamas, luzes e árvores decoradas.
Na Idade Média, a Igreja introduziu as canções temáticas. O Natal que celebramos hoje é, por isso, fruto de um milênio cristão em que as tradições gregas e romanas se conjugaram com rituais celtas, germânicos e com liturgias de antigas religiões orientais.
PAPAI NOEL - ORIGEM, TRADIÇÃO E LENDAS
Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom. Porém, em 1881, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o bom velhinho com uma roupa, também de inverno, nas cores vermelha e branca (as cores do refrigerante) e com um garro vermelho com pompom branco. A campanha publicitária fez um grande sucesso e a nova imagem do Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo.
Papai Noel no trenó e suas renas
Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas. É o bom velhinho de barbas brancas e roupa vermelha que, na véspera do Natal, traz presentes para as crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o ano. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, traz a alegria para as famílias durante as festas natalinas. Como dizem: Natal sem Papai Noel não é mesma coisa.
A lenda do bom velhinho foi inspirada em um pessoa verdadeira: São Nicolau, que viveu há muitos séculos atrás. Embora tenha sido um dos santos mais populares do Cristianismo, atualmente muito poucas pessoas conhecem sua história. Ele viveu em Lycia, uma província da planície de Anatólia no sudoeste da costa da Ásia Menor onde hoje existe a Turquia. A História diz que ele nasceu no ano de 350 e viajou para o Egito e Palestina ainda jovem onde tornou-se bispo. Durante o período da perseguição aos Cristãos pelo Imperador Dioclécio, ele foi aprisionado e solto posteriormente pelo sucessor Constantino, o Grande.
Em meados do século 6, o santuário onde foi sepultado, transformou-se em uma nascente de água. Em 1087 seus restos mortais foram transportados para a Cidade de Bari na Itália que tornou-se um centro de peregrinação em sua homenagem. Milhares de igrejas na Europa receberam o seu nome e a ele foram creditados vários milagres. Uma das lendas conta que ele salvou três oficiais da morte aparecendo para eles em sonhos.
Sua reputação de generosidade e compaixão é melhor exemplificada na lenda que relata como São Nicolau salvou da vida de prostituição três filhas de um homem pobre. Em três ocasiões diferentes o bispo arremessou uma bolsa contendo ouro pela janela da casa da família abastecendo, desta forma, cada filha com um respeitável dote para que pudessem conseguir um bom casamento.
São Nicolau foi escolhido como o santo patrono da Rússia e da Grécia. É também o patrono das crianças e dos marinheiros.
A transformação de São Nicolau em Papai Noel começou na Alemanha entre as igrejas protestantes e sua imagem passou definitivamente a ser associada com as festividades do Natal e as costumeiras trocas de presentes no dia 6 de Dezembro (dia de São Nicolau). Como o Natal transformou-se na mais famosa e popular das festas, a lenda cresceu. Em 1822, Clement C. Moore escreveu o poema "A Visit from St. Nicholas", retratando Papai Noel passeando em um trenó puxado por oito pequenas renas, o mesmo modo de transporte utilizado na Escandinávia. O primeiro desenho retratando a figura de Papai Noel como conhecemos nos dias atuais foi feito por Thomas Nast e foi publicado no semanário "Harper's Weekly" no ano de 1866.
Quem é o Papai Noel?
Papai Noel tem um número muito grande de nomes, mas todos se referem à pessoa de São Nicolau que nasceu há muitos séculos atrás, no ano de 350 d. C., na Ásia. Sua cidade, Patara, era um porto muito movimentado. São Nicolau viajou muito antes de se tornar um bispo da Igreja Católica em Myra. Muitos milagres são atribuídos a ele, todos associados com a doação de presentes.
Onde vive o Papai Noel?
Ninguém sabe ao certo onde vive o Papai Noel. Diz a lenda que Noel vive em uma cidade da Noruega chamada Dröbak. Dias antes do Natal, é a pessoa mais ocupada do mundo administrando sua oficina e auxiliando seus ajudantes a empacotar os presentes.
Qual é o nome da Mamãe Noel?
O nome completo da Mamãe Noel é Maria Noel. Sua mãe achava o nome da mãe de Jesus muito bonito e resolveu colocá-lo no nome de sua filha.
Como é a figura do Papai Noel em outros países?
Na Alemanha é denominado Kriss Kringle, a Criança do Cristo.
Pere Noel na França.
Papa Noel em muitos países de língua espanhola.
Santa Claus no Estados Unidos e Canadá.
A italiana Befana é similar à figura do Papai Noel.
Na Inglaterra, é chamado Father Christmas, tendo ainda o casaco e barba mais longos.
Na Costa Rica, Colômbia e partes do México é chamado El Niño Jesus.
Em Porto Rico, as crianças recebem presentes no dia 6 de janeiro, dos Três Reis Magos (Melchor, Gaspar e Baltazar).
Na Suécia é Jultomten.
Na Holanda, é chamado Kerstman.
Na Finlândia, Joulupukki.
Na Rússia, é chamado Grandfather Frost or Baboushka.
Na Itália,Belfana ou Babbo Natal.
No Japão, é conhecido como Jizo.
E na Dinamarca, Juliman.
Qual a origem da aparência atual do Papai Noel?
Papai Noel foi descrito como um velhinho de barbas brancas e bochechas rosadas num trenó puxado por oito renas em 1822 por Clement Clark Moore em um poema hoje conhecido como "Twas the Night Before Christmas", ou, em português, "A Noite antes do Natal".
As Renas do Papai Noel
As Renas do Papai Noel são as únicas renas do mundo que sabem voar, ajudando o papai noel entregar os presentes para as crianças do mundo todo na noite de natal. Quando o Papai Noel pede para serem rápidas elas podem ser as mais rápidas renas do mundo, mas quando o Papai Noel quer elas se tornam lentas. O mito das renas foi inventado na Europa, no Século XIX.
O nome das renas, em inglês são: Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen. E em português são: Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão, Relâmpago.

HISTÓRIA DO PRESÉPIO DE NATAL
Ao lado do pinheirinho e dos presentes, o presépio é talvez uma das mais antigas formas de caracterização do Natal. A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Porém, esta também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo.
Os cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde finais do séc. III, mas a tradição do presépio, na sua forma atual, tem as suas origens no século XVI. Antes dessa época, o nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representadas de outras maneiras. As primeiras imagens do que hoje conhecemos como presépio de natal foram criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI e, no século seguinte, a primeira réplica da gruta no Ocidente foi construída em Roma.
O presépio é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus na gruta de Belém, na companhia de José e Maria. Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar para albergar o casal, que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galileia, José e Maria tiveram que pernoitar numa gruta ou cabana nas imediações de Belém. De acordo com a mesma fonte, Jesus nasceu numa manjedoura destinada a animais (no presépio, uma vaca e um burro) e foi reconhecido, no momento do nascimento, por pastores da região, avisados por um anjo, e, dias mais tarde, por magos (ou reis) vindos do oriente, guiados por uma estrela, que teriam oferecido ouro, incenso e mirra ao recém-nascido.
Segundo a história, estes acontecimentos ocorreram no tempo do rei Herodes, que teria mandado matar todas as crianças por medo de perder o seu trono para o futuro rei dos judeus.
Um costume de Natal
Tornou-se costume em várias culturas montar um presépio quando é chegada a época de Natal. Variam em tamanho, alguns em miniatura, outros em tamanho real. O primeiro presépio do mundo terá sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. O costume espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres já durante o Renascimento. Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e dos pastores e o cantar dos anjos. Foi já no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se disseminou pela Europa
O presépio em Portugal
Presépio Tradicional Português: com musgo, vegetação e peças de cerâmica avulsasEm Portugal, o presépio tem tradições muito antigas e enraizadas nos costumes populares. Este é montado no início do Advento sem a figura do Menino Jesus que só é colocada na noite de Natal, depois da Missa do Galo. Tradicionalmente, é perto do presépio que são colocados os presentes que são distribuídos depois de se colocar a imagem do Menino Jesus. O presépio é desmontado a seguir ao Dia de Reis. Na maioria das cidades o presépio é montado pelas ORIGEM DO NATAL Árvore de Natal - Papai Noel
Origem dos Presépios - Nascimento de Jesus
Pesquisa de Clério José Borges. Fontes: Internet. Enciclopédias e Notícias de Jornais.
DE NATAL

1 comentário:

Meus queridos amigos, obrigado pela visita e pelos comentários.bjs...